Douglas Wires nasceu em 1971, é casado e mora atualmente no Rio de Janeiro, atuando no mercado de turismo desde 1995. Fluente em inglês, é emissor Amadeus e Sabre de passagens aéreas nacionais e internacionais. Trabalhou em empresas como: VARIG, OCEANAIR e CARLSON WAGONLIT, adquirindo sólidos conhecimentos e experiência em cálculos de tarifas aéreas, supervisão de reservas e negociação de serviços de viagens.

INOVAÇÕES DAS CIAS AÉREAS PARA AUMENTAR SUAS RECEITAS

Sabe as tarifas por mala despachada e refeição nos voos? Elas são apenas o começo. Agora que as companhias aéreas perceberam quanto dinheiro a mais podem lucrar vendendo mais do que um lugar no avião, elas estão tendo todo tipo de ideia para produzir receita. Vender seguros contra interrupção do voo e mercadorias com seus logotipos são apenas alguns exemplos dessa iniciativa.


A receita gerada por itens não necessariamente ligados às passagens se tornou fundamental para a saúde financeira das crises aéreas, mantendo-as longe do vermelho mesmo quando os preços dos combustíveis sobem. Ano passado, essa receita gerou cerca de 32,5 bilhões de dólares em âmbito mundial, um crescimento de 43,8% sobre os 22,6 bilhões de dólares registrados do ano retrasado, segundo o estudo  Estimativa Mundial da Receita Auxiliar da consultoria Amadeus.

"As companhias aéreas precisam aprender com a Amazon e gerarem empreendimentos de comércio eletrônico", diz Raphael Bejar, especialista em receita da Airsavings, empresa de Boulogne, na França, que ajuda as empresas aéreas a cortar custos e encontrar novas formas de aumentar a receita. "Enquanto a companhia aérea pensar do jeito antigo, ela vai morrer. Aquelas que estiverem se mexendo e se transformando terão sucesso."

Segundo especialistas em receita de empresas aéreas, a Air New Zealand é a primeira entre todas a investir no setor bancário. Ela transformou os membros do clube de viajantes frequentes em clientes de serviços financeiros, dando-lhes um cartão de débito que armazena dinheiro, milhas aéreas e moeda estrangeira. Resultado: criou-se um canal de renda mais amplo com a capacidade de ganhar dinheiro com a conversão de receita do exterior. A empresa também cobra uma pequena porcentagem quando o cartão é usado e um valor mensal, caso esteja ativo, mas não seja utilizado.

"Ganhamos dinheiro com o uso individual e coletivo do cartão todo dia", declarou Pomeroy, assinalando que o cartão dá à Air New Zealand é uma fonte de receita não afetada pela tirania dos preços dos combustíveis. "Se o combustível subir, continuaremos ganhando dinheiro."

O lado positivo do uso desse cartão para o viajante frequente é a possibilidade dele acessar as milhas em vez de entrar na internet e transferi-las.



Já a GOL começou a adotar a venda de cardápio diferenciado a bordo, numa tentativa de comercializar seus serviços que poderão destrinchar para outros campos. Pena que até o momento (2012) , o pagamento dos cardápios são aceitos apenas em dinheiro. Já pensou você tirando da sua carteira o seu dinheiro para depois comer o seu sanduíche com a mão suja de dinheiro?


A conclusão que podemos tirar dessa reportagem é que da mesma forma que as cias aéreas estão buscando novas formas de receita, as agências de viagens têm que fazer o mesmo, nem que seja exibir em seus blogs os anúncios da Adsense, da Google!

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