Douglas Wires nasceu em 1971, é casado e mora atualmente no Rio de Janeiro, atuando no mercado de turismo desde 1995. Fluente em inglês, é emissor Amadeus e Sabre de passagens aéreas nacionais e internacionais. Trabalhou em empresas como: VARIG, OCEANAIR e CARLSON WAGONLIT, adquirindo sólidos conhecimentos e experiência em cálculos de tarifas aéreas, supervisão de reservas e negociação de serviços de viagens.

TÁXI AÉREO CLANDESTINO: UMA AMEAÇA QUE PODE PÔR O AGENTE DE VIAGEM NUMA ENRASCADA!

De vez em quando algumas secretárias me pedem cotação de táxi aéreo, e como todo agente de viagens quando não tem um fornecedor específico, acabo recorrendo a pesquisa no GOOGLE para fazer esse tipo de cotação.



Como critério de seleção de fornecedor, sempre dei prioridade a empresas de táxi aéreo que possuem uma frota considerável e bases em outros estados, como a LÍDER TÁXI AÉREO. Outro critério que utilizo é fazer fretamento de aeronave com cias aéreas regulares, o que fica mais difícil porque é raro fazer fretamento de um boeing, mas não tão difícil quando se trata de uma cia aérea regional, como a BRAVA LINHAS AÉREAS.

O que muitos clientes se esquecem é que preço não é o fator mais importante para avaliar esse tipo de transporte. De acordo com uma pesquisa da ANAC, 40% dos acidentes por pane de motor que ocorreram em 2013 foi com táxis aéreos, como ilustra o vídeo dessa reportagem do FANTÁSTICO no dia 13JUL2014.



Essa reportagem abriu os meus olhos quanto aos riscos que eu e os meus clientes estávamos nos expondo com o agenciamento de táxi aéreo. Muitas vezes você é induzido a acreditar que está contratando um fornecedor qualificado, julgando-o pelo site da empresa sem saber que o mesmo está atuando fora de uma legislação específica regulamentada por órgãos como ANAC e Ministério da Aeronáutica. 

Pelo Código de Defesa do Consumidor, se algum acidente acontecesse, eu, como a pessoa responsável por agenciar esse traslado, teria responsabilidade solidária sobre os danos sofridos pelo cliente que comprou o serviço contratado por mim. Vale lembrar, que supervisores, gerentes e diretores não manifestam suas opiniões se a agência de viagens deve prestar esse atendimento aos seus clientes. O que vejo, é que a maioria se esconde nas costas do agente de viagem que acaba se responsabilizando por todo atendimento ao cliente em prol da produtividade para dar lucro aos donos da agência.

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